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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

RELAÇÕES DE PARCERIA NAS CADEIAS DE SUPRIMENTOS DAS EMPRESAS

 Leia o Artigo na íntegra.


ARTIGO
RELAÇÕES DE PARCERIA NAS CADEIAS DE SUPRIMENTOS DAS EMPRESAS DO SETOR METAL-MECÂNICO DO VALE DO ITAJAÍ


por André Luís Almeida Bastos*

 

Resumo

O setor metal-mecânico é um dos setores de atividade industrial mais competitivos de SC. É relevante observar se as práticas de relacionamento destas empresas com seus fornecedores convergem para o atendimento dos níveis de exigências requeridos pelo mercado. Entrevistou-se um grupo de 22 empresas, de um total de 53 do universo, segundo a classificação da FIESC. Observou-se que as práticas de relacionamento que caracterizam a parceria entre clientes e fornecedores de primeiro nível incidem, efetivamente, sobre um número muito pequeno de empresas, especialmente por ser este um setor de atividade industrial que tem sido alvo de grandes investimentos em busca de respostas aos elevados níveis de exigências do mercado.

Introdução

A maior parte das indústrias locais de grande e médio porte do setor metal-mecânico faz parte da cadeia de suprimentos do setor automotivo e, em decorrência do elevado nível de exigência relacionado ao padrão de fornecimento imposto pelas grandes empresas deste setor, em termos de qualidade e custos de seus produtos, muitos investimentos tem sido realizados pelas indústrias locais, ocasionando entre outros fatores, um aumento da capacitação da mão-de-obra com investimentos em treinamentos, uma intensa modificação de seus processos produtivos, tendo em vista às adequações exigidas por grandes clientes do setor automotivo. Deseja-se, entretanto, identificar como as relações com seus fornecedores imediatos tem se desenvolvido, de tal forma que estas empresas possam responder a estes novos e crescentes níveis de exigências impostos pelo mercado.
Dessa forma, o objetivo deste artigo consiste em identificar se as práticas das relações entre clientes e fornecedores do setor metal-mecânico no Vale do Itajaí convergem para as demandas de elevado nível de exigências de desempenho requerido pelo mercado e se tais práticas são baseadas em relações de parcerias entre cliente-fornecedor e se as mesmas buscam sustentar um melhor desempenho da cadeia, como um todo.

As novas relações nas cadeias de suprimentos (CS)

O fenômeno da horizontalização das atividades industriais, como decorrência de uma crescente necessidade de foco no Core Competence das organizações, traz como conseqüência uma mudança significativa na configuração da competitividade no mercado, onde cada vez mais a competição se estabelece entre cadeias de fornecimento integradas e não mais entre empresas individuais.
Estudiosos da Logística e Cadeia de Suprimentos ressaltam a necessidade dos clientes e fornecedores adotarem estratégias voltadas para a formação de parcerias de longo prazo, integração de processos e cooperação para que ambos possam se beneficiar mutuamente. Aliás, o próprio conceito de Cadeia de Suprimentos já pressupõe a integração entre fornecedores e clientes.


Parcerias com fornecedores
A prática de adotar parcerias vem sendo utilizada por várias organizações como uma alternativa para aumentar a sua vantagem competitiva. Estas relações podem ocorrer de diversas formas e recebem diversas denominações (associações, alianças estratégicas, parcerias, empresas consorciadas, entre outros), entretanto, todas as formas referem-se aos mesmos objetivos: aumentar a competitividade do bloco e incrementar a eficiência operacional (os quais não seriam possíveis de se obter individualmente). A integração propicia um ambiente em que ambos buscam alcançar melhores resultados, em termos de qualidade, custo dos produtos e serviços. Neste tipo de relacionamento, é comum uma redução da base de fornecedores, o desenvolvimento de produtos com participação de fornecedores e clientes, como forma de aumentar a produtividade e reduzir o tempo de entrega dos projetos.
A prática da utilização de contratos de longo prazo, por exemplo, tem sido utilizada como uma das formas de buscar redução de custos, tendo em vista a manutenção de garantias de volumes de itens a serem produzidos e entregues num horizonte de tempo de longo prazo. Estes contratos, além da garantia dos relacionamentos de longo prazo, estabelecem direitos e obrigações das partes, para gerar estabilidade e resguardar a confiança dos parceiros.
Em suma, deseja-se a partir da relaçao de parceria reduzir o preço do item comprado, obter uma melhor qualidade do item comprado, obter maior pontualidade de entrega do item comprado, aumentar a flexibilidade (diversidade e volumes) para o item comprado, obter poder de barganha junto ao fornecedores, obter um prazo maior para pagamento/aumento do capital de giro fornecedores, reduzir estoques internos, adquirir serviços/produtos qualificados/especializados, características inerentes a relações mais próximas entre os atores.

Resultados

A seguir, apresenta-se uma discussão dos resultados, conforme os objetivos descritos na introdução. Os responsáveis pelas respostas são líderes responsáveis pelas funções de Compras ou Qualidade nas empresas pesquisadas.

Disponibilizamos na íntegra o artigo e a pesquisa 
Acesse em  Artigos¹  Artigo Parcerias Metal-Mecânico por André Bastos.pdf




*O autor é consultor de empresas e professor universitário, coordenador de cursos de pós-graduação em Engenharia de Produção e do MBA em Lean Manufacturing e diretor da ESNT – Escola Superior de Negócios e Tecnologia

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